A Great Wall Motor segue expandindo seu corpo executivo e em processo de definição de concessionários para iniciar a venda de veículos no Brasil em 2023. O primeiro modelo da operação, o SUV híbrido plug-in Haval H6, será apresentado no fim deste ano, mas a comercialização começa efetivamente no primeiro trimestre do próximo ano.
Por enquanto, ele virá importado. A produção nacional em Iracemápolis (SP), com o SUV menor Jolion, um híbrido convencional, deve ser iniciada no segundo semestre de 2023. Depois disso, a fabricante chinesa deve ingressar no mercado de picapes com um produto também importado da marca Poer.
Na semana passada, a gigante asiática apresentou no Salão de Chengdu, na China, uma derivação da picape média-grande Poer, ou Série P, chamada Shanhai Cannon. Em mercados como a Austrália, seu lançamento é esperado para a primeira metade do próximo ano. Por aqui, a chegada não aconteceria antes de 2024.
Com 5.440 mm de comprimento, 1.991 mm de largura, 1.924 mm de altura e 3.350 mm de entre-eixos, a Shannai Cannon é um pouco maior que uma Toyota Hilux, mas ainda poderia ser classificada como uma picape média. Destaque para a tampa de caçamba, que, ao estilo Ram 1500, pode ser aberta tanto para baixo como bipartida lateralmente.
Interessante observar que as três opções de motor esperadas para a picape são híbridas. O 2.0 quatro-cilindros turbo a gasolina é um híbrido pleno ou convencional (HEV): compartilhado com o jipe Tank 300, rende 245 cv de potência e 38,7 kgfm de torque. Já o 3.0 V6 é híbrido leve (MHEV), chegando a 353 cv e 51 kgfm. Ambos são movidos a gasolina.
Por fim, está no radar um 2.4 turbodiesel também eletrificado, mas as especificações deste ainda não foram reveladas. Seria outra boa pedida para nosso mercado. Em todos os casos, o câmbio seria automático de nove marchas e a tração, 4x4, com cabine dupla e cinco lugares.
Diferentemente dos SUVs monobloco da marca Haval, construídos sobre a plataforma Lemon (ou LMN) e que usarão sempre o engenhoso motor 1.5 DHT híbrido, as futuras picapes da GWM no Brasil terão carroceria sobre chassi de longarina, aproveitando a mesma arquitetura dos jipes da marca Tank. Por isso, nesses casos, os motores serão diferentes.
Imagens: Divulgação/GWM
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